quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Tantas coisas que aconteceram desde a minha ultima mensagem...incrível...

terça-feira, 3 de julho de 2012

Olá


Assalto
20 de Setembro de 2011, já passaram 10 meses desde a minha ultima entrada neste caderno de recordações…o tempo voa…sinto agora uma maior paz de espirito, embora ainda muito inquieto, para escrever umas palavrinhas. A sociedade continua na mesma, a crise está pior que nunca, emprego é para esquecer, e o embarcar para uma nova aventura intercontinental está cada vez mais eminente. Mas o que eu quero fazer hoje é falar sobre algo que me inquieta muito. Após alguma pesquisa sobre o desemprego no nosso pais e ao analisar alguns comentários feitos por grandes pesquisadores na matéria, cheguei a uma conclusão: Um desempregado tem em média oito horas por dia para fazer a sua procura activa de trabalho. Se essas oito horas forem divididas em duas partes, ou seja, quatro horas para essa procura e quatro horas para trabalhar numa instituição estatal. Objectivos; existem muitos desempregados com grandes capacidades de trabalho que por não lhe darem oportunidade de o mostrar continuam a passar por burros. Por outro lado, assim, quem por alguma razão pensa que está a fazer um grande favor aos outros nessas instituições pensava um pouco que existem outras pessoas que também sabem fazer e talvez melhor essas funções que eles dão como vitalícias. Atenção que não estou a dizer para despedir essas pessoas, estou a fomentar a competição e a busca da excelência no atendimento publico que actualmente é uma vergonha. O utente desses espaços públicos, reforço públicos, não esperava que a senhora ou o senhor fulano tal, primeiro discutisse a telenovela ou o filme que deu na noite que passou e depois fizesse o trabalho que é pago com os impostos que o estado tira a população em geral, ou por chegar o senhor doutor fulano tal, este passe a frente de todos porque não pode esperar. Por outro lado os ditos desempregados, desenvolviam as capacidades escondidas e quem sabe não se transformava num bom profissional. Senhores Governantes pensem neste assunto, quatro horas a procurar emprego quatro horas a produzir….é uma ideia 

terça-feira, 20 de setembro de 2011

De volta...

Chegou a altura de escrever mais umas palavras neste meu caderno de recordações. Com a dita actual crise tenho poupado as palavras e as teclas do meu computador. Hoje ao folhear o sitio web da paróquia de Grândola, que desde já dou os meus parabéns pela entrada nesta nova era tecnológica, deparei-me com o blog e deu-me vontade de escrever. Fico um pouco importado com as últimas notícias sobre a colocação de professores, jogo que também estou a jogar, onde comparo isto com a dança dos tubarões. Todos gostavam de continuar nas escolas onde estavam, é uma verdade, mas para isso acontecer os directores, têm de falcatruar as colocações, o que vai acontecendo em algumas escolas, por outro lado critica-se quem consegue este acto. Existe algumas contratações que nem vão a bolsa, tudo vale… Por mais caricato que possa parecer até há professores a leccionar áreas em que não têm formação é um vale tudo, olha eu agora no centro de saúde de Grândola, a fazer consultas de medicina era giro não?... Bem outro assunto que actualmente me incomoda é a questão das famílias que não conseguem sequer ter alimento para os filhos. Dá-me vontade muitas vezes começar um projecto em Grândola baseado no conceito refeitório solidário. Já procurei alguns espaços e as rendas assustam-me, assim como a aceitação na terra de um serviço assim. Penso que a curto prazo iria ser um projecto com futuro…vou continuar a tentar desenvolver este projecto….

domingo, 24 de janeiro de 2010

O laço de Girândola

Girândola, terra bendita onde os meninos se tornam homens, com o suor da luta infinita criada por um lugar resguardado pela serra, onde os animais vivem em paz. As matas quase que falam nos segredos que guardam, amores criados e mantidos sobre a brisa que movimenta as suas folhas. Alberga uma casa espirituosa onde os crentes fazem promessas, olhando seguramente e infinitivamente para o além. Chaparros e pinheiros confunde-se com as silvas e o tojo, terras abatidas pela exploração, onde hoje já nada se planta nem se colhe. Gaspar, sexagenário filho do fazendeiro da serra, as suas mãos estão enrugadas pela árdua batalha que travou desde menino no campo , hoje dedica-se somente a contemplar a modernidade e a contar passagens da vida. Um metro e sessenta e nada, curvado para a frente, sacode o colete de riscas cinzentas e pretas, assente na camisa com o colarinho gasto pela barba, com os olhos amendoados no rosto escuro, ajeita o chapéu de uma forma elegante, para que o cabelo castanho se mantenha no lugar. A sua amada, Graciete, costureira de profissão, senhora disputada pela burguesia na confecção dos mais belos vestidos, onde o tempo não pesou, rosto liso e claro, com os olhos desenhados com um coque de cabelo, feito com muito cuidado. Vivem numa casa muito singela, onde a paz reina por hábito, na rua dos antigos artesões. Fachada alentejana com duas janelas, onde as rendas sobressaem nos vidros lisos pelo tempo. Desta juntura nasceram três rebentos, Carlos, rapaz que toda a vida estudou fora, o seu ar de lunático, completa-se com o ar de intelectual, forçado pelo par de óculos que mantém preso ao pescoço com uma guita trabalhada por ele próprio, o trague é sempre o mesmo, calça cinzenta de cintura subida, presas com uns suspensórios coloridos por cima da camisa verde escura, que no colarinho ostenta em laço amarelo com bolas pretas, formou-se com distinção em História da literatura, conhecedor das histórias mais mirabolantes, onde o tempo o fez um sonhador. Percorreu mundo em busca de algo que nunca encontrou, regressou como partiu, sem nada. Faz hoje o que mais gosta, conta histórias da vida, de taberna em taberna, sempre acompanhado do caderno de capa preta e da caneta que já não se vê a marca, onde aponta as suas ideias e pensamentos momentâneos. A loucura fez dele, um símbolo da terra. João, mais novo, sempre com os pés no chão, a loja das fazendas faz dele o Sr. João dos tecidos, conhecido e respeitado pela sociedade, passa o tempo a explicar as modas de Lisboa, as senhoras que vão a loja para comprar moldes ou simplesmente um dedal, a passagem pela loja é um ritual. Ar pesado, sempre bem vestido de fato e gravata, com os sapatos a brilhar, movimenta-se na loja como uma dança bem aprendida. Conhecido também, como o marido da D. Lurdes, senhora que passou o tempo ligada ao catecismo, onde um pé assenta no sítio certo, se não vai-se partir. Procurada pelos nobres, com o intuito de ensinar o que sabe aos mais novos, vista como uma referência para a lição do futuro, A sua graça, fazia parar a avenida, onde todos se inclinavam para a cumprimentar e perguntar pela família, um grande respeito. António o mais novo de todos, nada se sabia dele. Saiu da terra quando tinha quase dez anos para servir no Porto. Desde a partida, naquele dia chuvoso e frio de Outono, os contactos foram poucos ou nenhuns, só se sabe que partiu há mais vinte anos, para uma família rica e poderosa sem filhos, que supostamente, lhe deram formação e uma boa vida, gaiato estio e esperto, os seus olhos respiravam alegria com um brilho de fazer inveja, quem o conheceu, não se cansa de elogiar a sua simpatia, amigo do amigo, sem interesses, simplesmente uma criança esperta com um futuro promissor, assim se dizia. Graciete, criou uma sobrinha Maria, filha do irmão mais velho, foi abandonada pela mãe, quando esta soube da morte do marido. Maria, bela Maria, morena de olhos escuros, cabelo preto pela cintura, com curvas bem definidas, qualquer roupa lhe assentava como uma luva, olhar doce e atrevido, cobiçada pelos rapazes da sociedade, nunca casou, ficou a espera dum amor que ninguém sabe onde foi, mantêm-se hoje igual linda e cobiçada…

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

É oficial

Não vou ser hipócrita, nem presunçoso, mas estou satisfeitíssimo e quero partilhar este meu sucesso com todos os meus amigos, colegas, conhecidos e os outros, acabei a primeira etapa de defini a cinco anos atrás. A licenciatura já cá canta, agora vamos partir para o mestrado. Não é só uma vitória minha, é também da minha cara-metade e dos meus filhos, para eles o meu grande, mas mesmo grande, beijo e abraço e um obrigado, porque sem o apoio incondicional destes três seres magníficos, não teria sido possível. Quanto aos meus colegas eu estou cá, tudo o que precisarem, sabem onde me encontrar. Se quiserem pesquisar um pouco sobre software de analise de redes sem fios, por outras palavras pirataria, visitem a página http://hs-estig-2009.orgfree.com/ , e força nas teclas. Prometo que a partir de agora não vou estar tanto tempo sem postar no meu Blogg. Um abraço

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Trabalho Final

O inicio de uma nova oportunidade está a chegar. Quarta-feira dia 9 de Dezembro de 2009, pelas 14:30, vou estar a frente de três júris a defender o meu projecto final de curso. Baseado em segurança em redes de comunicação sem fios, desenvolveu-se e testou-se 17 ferramentas de ataque e espionagem a redes sem fios. Quatro meses de pesquisa e testes, onde fiquei estupefacto com a potencia do Backtrak 3, que é distribuição com foco em testes de seguranças e testes de penetração (pen tests), muito apreciada por hackers e analistas de segurança, pode ser iniciado directamente pelo CD (sem necessidade de instalar no disco), mídia removível (pendrive), máquinas virtuais onde estão reunidas as mais fantásticas ferramentas para analise e penetração de redes de comunicação sem fio. Foi evoluído da combinação de duas distribuições bem difundidas - Whax e Auditor Security Collection. Juntando forças e substituindo essas distribuições, BackTrack ganhou uma popularidade massiva e foi eleito em 2006 como a Distribuição Live de Segurança número 1 em sua categoria, e 32º no geral, pela Insecure.org. Profissionais de segurança, assim como novatos, estão usando BackTrack como seu kit de ferramentas favorito pelo mundo todo. BackTrack tem uma longa história e foi baseado em várias distribuições de Linux diferentes até agora ser baseado em uma distribuição Linux Slackware e os scripts do live CD correspondentes por Tomas M. (www.slax.org). Cada pacote, configuração de kernel e script é otimizado para ser utilizado pelos testadores de penetração de segurança. Patches e automação têm sido adicionados, aplicados e desenvolvidos para oferecer um ambiente organizado e pronto para a viagem. Após ter chegado em um procedimento de desenvolvimento estável durante os últimos lançamentos, e consolidando feedbacks e complementos, o time focou-se em dar suporte a mais dispositivos de hardware, e novos dispositivos, bem como oferecer mais flexibilidade e modularidade por meio da reestruturação de processos de construção e manutenção. Com a atual versão, a maioria das aplicações são construídas como módulos individuais que ajudam a acelerar os lançamentos de manutenção e correcções. Este trabalho baseou-se, em testar e perceber, algumas ferramentas e criar um manual para sua utilização. Penso que este objectivo foi alcançado. Caso queiram ler um pouco sigam este link http://hs-estig-2009.orgfree.com aguardo o vosso comentário…

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Um pouco de paz...

Um pouco de paz… A guerra sangrenta fez e fará grandes perdas humanas, materiais e pessoais. A conquista de espaços conquistados é o sabor de uma vitória perdida, onde os encantos permanecem intactos, os desejos são cada vez mais distantes. AS mães choram as perdas dos filhos assim como as esposas choram a morte dos maridos, crianças abandonadas numa terra sem lei. A humanidade está perdida. Discute-se o enriquecimento de Urânio assim como se discute a fome que há no mundo. Dá-se galardões a pessoas que nada fizeram, desmente-se verdades e acusam-se inocentes. Para quê ? – Fachadas contemporâneas onde o desgaste, não entra nunca. Fachadas pintadas de novo mas com os tijolos podres, só os fortes aguentam tal injustiça. Catapulta-se inocentes, que servem de mascara para batalhas perdidas onde o quem, o quê e o porque não fazem parte activa da linguagem propriamente dita. Abre os olhos vê o que queres ver, não vejas o que querem que veja, és tu uma pessoa normal, que luta todos os dias com a garra que lhe foi dada no primeiro dia de vida. Olha em frente e segue o teu caminho…